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Português em movimento

O Blogue de Português do 2º ciclo da E. B. Lousada Centro

Português em movimento

O Blogue de Português do 2º ciclo da E. B. Lousada Centro

O cão-pastor

        Era uma vez um cão muito preguiçoso que guardava um rebanho. Todos os dias, após almoçar, o cão ia passear um pouco pelo campo, sozinho, e de vez em quando parava à beira do rio para beber água e ficava a conversar com um peixinho que estava sempre por ali. Demorava horas.

        Entretanto, as ovelhas ficavam sozinhas, indefesas, a «lanchar».

        Todos os dias, após dez minutos de conversa, o peixe dizia-lhe:

        -Bem, é melhor ires embora que as ovelhas estão sozinhas.Dizem que anda por aí um lobo que nunca tem a barriga cheia!

        -Que disparate!-exclamava o cão. -Foram construídos muros de 5 metros por alguma razão!

        -Tu é que sabes!

        Era sempre assim.

        Até que um dia foi diferente: enquanto o cão colhia flores, o lobo saltou o muro e devorou as ovelhas em três tempos.

        Quando soube foi ter com o peixe:

        -Peço-te mil desculpas por não ter acreditado em ti! O lobo…

        -Eu sei de tudo!-interrompeu-o o pequeno. -A pomba contou-me! Se não tivesses sido tão preguiçoso e me tivesses dado ouvidos, as ovelhas, coitadas, ainda estavam vivas!!!

        Mesmo que custe, devemos ser muito responsáveis e não nos devemos deixar distraír!

 

        Mais vale prevenir do que remediar!

 

 

 

Lara Rodrigues, 5ºD

 

Dona Voadora e Dona Maia

            Num mundo acima do nosso, existiam dois reinos, o das moscas comandado por D.Voadora e o das abelhas comandado por D.Maia.

            O inverno estava a chegar e com ele vinham as monções, as rajadas de vento

forte e a neve.

            D.Maia, muito cuidadosa, ordenou a toda a colmeia que começasse a construir novos armazéns, pois tinham que recolher muito mel para o inverno.

            D.Voadora, muito preguiçosa, não ordenou nada. Ao ver isto, D.Maia foi até lá ver o que se passava. Foi até ao quarto de D.Voadora e disse-lhe que era melhor começar a prevenir-se, mas ela não lhe deu atenção e foi dormir.

            Eis que chega o inverno e o tempo começa a ficar muito violento.

            ­­­­­­- Fechem os portões, reforcem as janelas, o telhado e fechem a clarabóia!- ordenou D.Maia, enquanto D.Voadora se refastelava no seu trono.

            Com as chuvas, o vento e a neve, o reino das moscas congelou mesmo em frente do reino das abelhas que passara de estação sem um único arranhão.

            Ao sair do seu reino, D.Maia ficou muito triste ao ver o reino da sua amiga congelado, mas ninguém podia dizer que ela não a tinha avisado.

            Mas vejam o lado positivo: durante a primavera e o verão, o reino das moscas foi descongelando lentamente.

            D.Voadora prometeu dar mais ouvidos à sua amiga D.Maia e que se ia prevenir sempre para o inverno.

            E assim, todos viveram felizes para sempre.

 

 

      

 

 

 

 

Raul, 5ºD        

O Menino preguiçoso

    Era uma vez um menino muito preguiçoso que não gostava e fazer nada, por isso costumava passar as tardes a olhar para o céu e assim passava horas e horas sem sequer mexer uma palha.

      Até que um dia os seus pais tiveram de sair e só voltavam ao meio-dia para almoçar.

      Então o menino teve de fazer o almoço. Pensou em fazer qualquer coisa que não demorasse muito tempo. Começou por pensar em cachorros, batatas fritas e mais algumas coisas, mas não lhe apetecia fazer nada. Como não pensava em mais nada fez os cachorros e as batatas fritas.

     Quando acabou, estava quase na hora do almoço e as batatas estavam queimadas e com casca e os cachorros também estávamos queimados por causa da sua falta de experiência e de preguiça. Então com a sua mesada, para remediar, decidiu comprar comida num supermercado próximo. Como já tinha gasto quase toda a sua mesada, não comprou grande coisa e, quando os pais chegaram, a comida não prestava para nada.

      Desde esse dia que aprendeu que mais vale prevenir do que remediar.

 

 

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Ricardo, 5º E

O bolo amargo

 

      Era uma vez dois amigos muito chegados, o Tomé e o Tomás, que andavam a passear, pois adoravam as paisagens de Sintra, a terra onde eles moravam.

      Passados dias o Tomé fazia anos e o Tomás ficou de fazer um bolo de ameixas e morangos e com uma cobertura divina de chantili. Mas, muito atarefado com os filhos e o emprego, deixou o bolo para a última da hora.

      Ora havia ele de pegar no telemóvel e reparar que o Tomé lhe tinha mandado uma mensagem a dizer para não se esquecer do bolo. Mas era tarde demais, o Tomás, “mega” aflito, foi até à feira, comprar a fruta para o bolo, mas ele nem reparou se a fruta estava boa ou se estava passada.

      Quando chegou a casa deitou as mãos à massa: farinha para ali, ovos para acolá, a fruta aqui e pronto meteu no forno. Quando o bolo saiu do forno, toca a correr para a casa do Tomé.

      Enquanto comia o bolo, o Tomé reparou imediatamente que ele estava péssimo e comentou-o com o amigo e avisou-o de que para a próxima o chamava e se divertiriam os dois a fazer o bolo.

 

Moralidade: Mais vale prevenir do que remediar.

     

João André, 5ºE

O CAVALO E A GATA

 

Era uma vez um cavalo que habitava perto do monte Olimpo. Nesse local também vivia uma gata muito, muito, muito preguiçosa.

Num belo dia de sol, a gata encontrou o cavalo a colocar cercas e pedras em volta de sua casa e, achando aquilo muito estranho, perguntou-lhe:

- Porque estás com todo esse trabalho?

- Ia agora mesmo avisar-te que amanhã Zeus irá mandar a maior tempestade de sempre!

- Oh! Acreditas mesmo que isso irá acontecer?

- Não tenho a certeza, mas mais vale prevenir...

No caminho para casa a gata pensou: “ Se a tempestade vier, o que é pouco provável, logo se verá…”

E assim foi. No dia seguinte, o céu estava escuro como a noite e estremecia com o assustador ruído dos relâmpagos! Quando avistou a sua casa a ir pelos ares e todas as coisas de que gostava a desaparecerem, a gata ficou apavorada!

A única casa que resistiu à tempestade foi a do cavalo.

Desde aquele terrível dia a gata deixou de ser tão preguiçosa e começou a pensar mais no amanhã.

                

                 

 

 

Inês Araújo 5º E

As amigas

     Era uma vez uma gata e uma cadela que eram amigas

     Um dia a cadela convidou a gata a ir jantar a sua casa. Para tratar bem a sua amiga, ofereceu-lhe peixe e, para si, pôs um bom pedaço de carne tenra e apetitosa.

     Quando a gata chegou, agradeceu à cadela por ter pensado nela e disse que ia retribuir o gesto da sua amiga cadela.

     No dia seguinte a gata convidou a cadela para ir lá jantar e a cadela foi.

     Pensando na sua amiga ofereceu um pedaço tenro de carne à cadela e para si um bom peixe.

     A cadela ficou feliz por a gata se ter lembrado de si e levou-lhe um saco cheio de peixes e a gata retribuiu com um saco cheio de carne tenra.

     Elas ficaram tão felizes pelos presentes que até decidiram fazer um belo piquenique no parque.

                                                                                    

     Moral: Amor com amor se paga.

 

 

 

 

 

Luísa Queirós, nº17, 5ºE

 

A raposa e o lobo

            Era uma vez um lobo que no verão recolhia comida para depois, no inverno, não andar ao frio e à chuva à procura de comida.

            Todos os dias ele via uma raposa que não fazia nada. Apenas estava estatelada ao sol e a assobiar. E um dia o lobo perguntou-lhe:

            - Não vais apanhar comida para o inverno?

            - Para quê, eu ainda tenho tempo - respondeu a raposa.

            O lobo perguntava-lhe todos os dias isso e a raposa respondia-lhe sempre a mesma coisa.

            Até que um dia chegou o inverno e a raposa ainda não tinha comida. Mas foi corajosa e foi à procura de comida.

            A meio do caminho, já cheia de frio e toda molhada, pensou:

            - E que tal se eu fosse pedir comida ao meu amigo lobo.

            Lá foi. Quando chegou a casa dele o lobo não lhe deu comida nenhuma, pois não andara a trabalhar o verão todo para depois dar à raposa.

            E é por isso que as pessoas dizem que mais vale prevenir do que remediar.

                                                                                                        

 

João Rafael, 5ºE

A menina desprevenida

     

Era uma vez uma menina chamada Marta que era muito prevenida mas a sua melhor amiga, a Raquel, não.

Um dia a Marta ligou- lhe a perguntar:

- Raquel, queres vir dormir a minha casa no sábado?

- Sim, é claro, mas eu tenho de levar alguma coisa como por exemplo chinelos, escova do cabelo, toalha para o banho…

- Traz só o que achares necessário - disse ela, achando que a amiga devia passar a ser mais prevenida - e não te esqueças que é às oito horas em ponto.

A Raquel começou a pensar no que levar, mas rapidamente se cansou e foi ver televisão.

Na sexta-feira a mãe disse- lhe assim:

- Querida, não te esqueças de preparar as coisas para amanhã ires a casa da Marta.

A Raquel tentou preparar, mas não sabia o que levar! Então pegou no pijama, meteu-o no saco e foi para a sala.

No dia seguinte, já em casa da Marta, ela perguntou:

- Era preciso trazer muita coisa? É que… eu só trouxe o pijama.

E a Marta respondeu:

-Era preciso roupa para amanhã, a tua escova do cabelo…

De repente, enquanto a amiga enumerava o que era preciso, ela percebeu que teria de remediar com as coisas da Marta e isso era mau.

E, a partir desse dia, ela passou a ser muito prevenida.   

 

 

Elisabete, 5ºE

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