Há alguns dias uma gota de orvalho surgiu, pequena, prematura, delicada, sensível… uma gota, mas mal sabia ela e a sua família o que ia acontecer…
Ela nasceu numa folha na Escola Professor Marnoco e Sousa e, desde então, estava sempre a observar tudo ao seu redor. A pequena gota adorava ouvir as novidades e fofocas que os meninos e meninas que por ali andavam diziam e nunca se cansava de observar as paredes daquele lugar que eram lindas, coloridas, detalhadas…
Certo dia, a pequena gota de orvalho viu que um grupo de meninos e meninas acompanhados por alguns adultos chegou à sua beira. Uma dessas meninas apontou-lhe uma câmara e, de repente, a pequena gotinha sentiu-se especial, pois nunca ninguém tinha reparado nela. Momentos a seguir, esse grupo afastou-se e a gotinha e a sua família lá ficaram.
Dias mais tarde, a gotinha não conseguia parar de pensar e repensar por que é que a menina olhou para ela. Mas foi então que umas meninas passaram e comentaram entre elas:
- Vai haver um concurso de fotografia da natureza aqui na escola!
Ouvindo isto, a gotinha pensou: “O que será fotografia?! Humm… Acho que já sei!”
Tempos mais tarde, a gotinha e a sua família já tinham evaporado e viviam nas nuvens. Então, viu uma multidão na entrada do pavilhão azul daquela escola, espreitou e… viu a menina que lhe tinha tirado a fotografia! Ela estava a ganhar um prémio!
A gotinha não sabia o porquê até que viu a sua família e ela própria num papel. Então, ouviu uns meninos a dizer:
- A Diana ganhou com a foto de umas gotas de orvalho.
A gotinha ficou muito feliz pois sentiu pela primeira vez na vida que tinha sido útil e tinha ajudado a menina a ganhar o concurso de fotografia.
Diana Neto, 5º B
Nota: A Diana escreveu este texto depois de ter participado no "Concurso de Fotografia da Natureza" dinamizado pelo Eco-Via, Clube Ciência Viva da nossa Escola.
Na tarde de quarta-feira, no dia quinze de novembro, houve um workshop de fotografia na natureza com a presença do biólogo Luís Guilherme do programa BioEscola. Também estiveram presentes alguns membros do Clube de Ciência Viva da Escola.
Neste workshop melhoramos as nossas capacidades de tirar fotografias aos elementos que estão à nossa volta. Tiramos fotos a lindos cogumelos e percebemos o quão esta escola é majestosa ! Também aprendemos novas técnicas para fotografar, como melhorar a luz, etc.…
Adoramos participar neste workshop e queremos voltar numa próxima!
Queríamos também agradecer ao biólogo Luís Guilherme Sousa por ter dispensado seu tempo para nos vir ensinar e ajudar neste workshop !
Numa aula de poesia, que coincidiu com a visita do biólogo da CML para a oferta dos cantis, os meninos do 6º E fizeram poemas para agradecer a dita oferta.
Numa tarde de quinta-feira, a turma 6ºB teve uma visita dos biólogos, o Pedro e o Luís do projeto BioEscolas, no âmbito do tema Educação Ambiental na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento. Nesta visita, os alunos iriam encontrar várias espécies de animais e de plantas que existem na escola, pois esta escola tem muito espaço verde.
Quando os Biólogos entraram, eles explicaram tudo o que iam fazer, por exemplo, a turma recebeu uns panfletos para identificar as várias espécies de animais e plantas, também emprestaram uns binóculos para observar melhor as espécies, mas, a coisa mais importante que pediram foi fazer silêncio, pois assim, era mais fácil observar as várias espécies de animais sem elas fugirem.
Cada aluno tinha um par para a atividade. Durante a atividade, o biólogo Luís encontrou uma borboleta e conseguiu capturá-la com uma rede própria para isso. A borboleta era branca e tinha uma bolinha preta em cada asa, mas não conheciam a espécie, nem estava no panfleto. Então, os biólogos mostraram-lhes uma aplicação em que eles tiveram de tirar uma foto á espécie e a comunidade dessa aplicação ajudava-os a identificar a espécie. A aplicação chamava-se “iNaturalist”.
Entretanto, avistaram andorinhas e, mesmo em cima da ponta de um pinheiro, os alunos observaram um melro com sucesso!
Alguns minutos depois, a turma, junto com os biólogos, foram para o charco. Fizeram uma meia lua à volta do charco enquanto observavam o biólogo que tentava capturar alguma espécie no charco. Passado algum tempo, o biólogo Luís encontrou um girino (tritão marmoreado), os alunos ficaram muito agitados ao ver o girino. Enquanto mostrava o animal, o biólogo estava sempre a deitar água em cima do girino, pois este animal ainda não consegue respirar fora de água porque ainda está em desenvolvimento.
No fim da atividade, os biólogos disseram que os alunos se comportaram muito bem!
Talvez possam voltar à escola para fazer outra atividade.
