Há alguns dias uma gota de orvalho surgiu, pequena, prematura, delicada, sensível… uma gota, mas mal sabia ela e a sua família o que ia acontecer…
Ela nasceu numa folha na Escola Professor Marnoco e Sousa e, desde então, estava sempre a observar tudo ao seu redor. A pequena gota adorava ouvir as novidades e fofocas que os meninos e meninas que por ali andavam diziam e nunca se cansava de observar as paredes daquele lugar que eram lindas, coloridas, detalhadas…
Certo dia, a pequena gota de orvalho viu que um grupo de meninos e meninas acompanhados por alguns adultos chegou à sua beira. Uma dessas meninas apontou-lhe uma câmara e, de repente, a pequena gotinha sentiu-se especial, pois nunca ninguém tinha reparado nela. Momentos a seguir, esse grupo afastou-se e a gotinha e a sua família lá ficaram.
Dias mais tarde, a gotinha não conseguia parar de pensar e repensar por que é que a menina olhou para ela. Mas foi então que umas meninas passaram e comentaram entre elas:
- Vai haver um concurso de fotografia da natureza aqui na escola!
Ouvindo isto, a gotinha pensou: “O que será fotografia?! Humm… Acho que já sei!”
Tempos mais tarde, a gotinha e a sua família já tinham evaporado e viviam nas nuvens. Então, viu uma multidão na entrada do pavilhão azul daquela escola, espreitou e… viu a menina que lhe tinha tirado a fotografia! Ela estava a ganhar um prémio!
A gotinha não sabia o porquê até que viu a sua família e ela própria num papel. Então, ouviu uns meninos a dizer:
- A Diana ganhou com a foto de umas gotas de orvalho.
A gotinha ficou muito feliz pois sentiu pela primeira vez na vida que tinha sido útil e tinha ajudado a menina a ganhar o concurso de fotografia.
Diana Neto, 5º B
Nota: A Diana escreveu este texto depois de ter participado no "Concurso de Fotografia da Natureza" dinamizado pelo Eco-Via, Clube Ciência Viva da nossa Escola.
A turma 6ºB da Escola Professor Marnoco e Sousa (E. B. Lousada Centro) participou na Oficina de Cinema de Animação realizada pelo Comendador Abi Feijó da Casa Museu de Vilar, com o patrocínio da Câmara Municipal de Lousada.
Tudo começou no 2º Período com uma exposição na Biblioteca da escola onde os alunos puderam observar vários trabalhos realizados por outras escolas no âmbito desta oficina em anos anteriores e, no dia 9 de janeiro, o próprio Abi Feijó deslocou-se ao auditório da nossa escola para apresentar o seu trabalho a todos os alunos de 6º ano.
Na manhã do dia 8 de março, os alunos do 6.ºB visitaram a Casa Museu de Vilar onde Abi Feijó nos abriu o portão e a porta principal acompanhado da sua assistente Iolanda que nos fotografou durante a visita. O museu, dedicado ao tema “Imagens em movimento”, mostra-nos uma perspetiva histórica da criação do cinema e, em particular, do cinema de animação. Aí observámos vários objetos relacionados com a animação incluindo taumatrópios e flipbooks. Vimos também desenhos dos filmes feitos pelo Abi Feijó e a sua companheira, Regina Pessoa, apresentações de alguns desses filmes, as diferentes técnicas e materiais utilizados entre muitos outros objetos que despertaram o nosso interesse e nos motivaram para a criação do nosso próprio filme de animação.
Antes da preparação do filme de animação, na disciplina de Português, selecionámos o tema e escrevemos o texto que seria a nossa história, criámos os diálogos e, em Educação Visual, fizemos esboços do cenário e das personagens para o filme. Até que finalmente chegou o dia de tudo começar a ser trabalhado: 22 de maio de 2023.
Inicialmente, Abi Feijó, escreveu resumidamente a nossa história com algumas imagens - o storyboard - com as nossas ideias do cenário, das personagens, dos diálogos e da música. Nesse momento, a Ana escreveu um texto em verso que resume a mensagem que pretendíamos transmitir.
Nesta Oficina, nas aulas de Educação Visual e Educação Tecnológica, construímos todo o cenário e personagens com a reutilização de materiais: cartão, tecidos, botões, sisal, etc. e o Abi Feijó ensinou-nos, entre muitas outras coisas, as técnicas de articulação e movimentação das personagens e dos respetivos olhos e bocas necessárias para a montagem e sequência das cenas do filme. Cada um de nós contribuiu para a animação dos movimentos das personagens, construindo-se assim o filme de animação. Paralelamente, com a professora de Formação Musical, criámos e ensaiámos a banda sonora e, com a professora de Inglês, fizemos a tradução do texto. Depois das imagens estarem prontas, passámos à gravação do som que ocorreu na última sessão.
A apresentação do filme teve lugar no dia 29 de junho, no auditório da Escola Secundária de Lousada onde tivemos a oportunidade de ver os filmes das outras escolas do concelho.
Foi uma grande experiência e uma oportunidade única!
Os alunos do 6º ano trabalharam o texto descritivo.
Numa aula de Português, saímos da sala de aula para descrever o local preferido de cada um. Aqui e aqui podem aceder aos textos de alguns alunos das turmas B e F.
No VII Concurso Literário LER LOUSADA participaram 7 turmas de 4.º ano do 1.º ciclo, que se basearam no livro Conto do Moinho do Meio, de Margarida Fonseca Santos.
A Misteriosa Cassandra, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, inspirou textos de 32 alunos do 6.º ano.
Os 18 trabalhos de alunos do 9.º ano tiveram o livro AGÁ 2.0, de de Ricardo Venâncio, como ponto de partida.
16 alunos do 12.º ano basearam-se no livro Dieta da Poesia, de Afonso Cruz.
O Plano Municipal de Leitura e o concurso LER LOUSADA em particular, já tem, junto da comunidade escolar, uma relevância inquestionável. Os prémios, quer para os alunos quer para as escolas, são LIVROS!
Estes foram os vencedores do VII Concurso Literário LER LOUSADA do nosso Agrupamento
- 4.º ano - 2º Prémio: “Titinho e as Aventuras do Bando”, da Escola Básica de Ordem – Agrupamento de Escolas de Lousada
- 6.º ano - 1º Prémio: “Consultório no Parque”, de Joana Manuel Barroso Carneiro, da Escola Básica Prof. Marnoco e Sousa – Agrupamento de Escolas de Lousada
- 12.º ano - 1º Prémio: “A Cura”, Beatriz Alves Queiroz Nunes Neves, da Escola Secundária de Lousada – Agrupamento de Escolas de Lousada
Certo dia, o Marco estava a fazer uma caminhada e, ao passar junto da sua escola, ouviu uns barulhos estranhos, pois já era noite e a escola já tinha fechado.
Então, muito curioso e preocupado, resolveu telefonar aos seus amigos Max, Maria e Martim, para lhes contar o que tinha acontecido.
Entretanto, arranjaram maneira de sair de casa sem os pais saberem e encontraram-se nas traseiras da escola.
Depois de muita confusão, conseguiram encontrar um nome para o bando de investigadores que acabaram de formar. Seriam, assim, o “Bando dos M’s” .
De repente, começaram a ouvir mais barulhos estranhos e viram umas luzes que se mexiam no escuro! Ficaram muitos espantados e a Maria ficou cheia de medo.
Depois de a convenceram a entrar, decidiram trepar o muro e explorar o pavilhão verde, pois parecia ser dali que vinha a confusão. Esconderam-se no pátio, atrás de um arbusto para poderem espiar sem serem vistos. Aos poucos, começaram a aparecer umas sombras escuras com luzes pequeninas que mais pareciam os espíritos ou fantasma de um filme de terror. Ficaram todos arrepiados mas, apesar de ser meia-noite, ganharam coragem e aproximaram-se para investigar melhor.
Subitamente, as sombras desaparecem e só se via o monte, tal como era habitual. Que grande mistério! Resolveram ir embora quando viram novamente um vulto a correr.
Foi então que o Max se decidiu e correu o mais rápido possível, atrás do vulto e conseguiu vê-lo a entrar na porta do ginásio que, pelos vistos, tinha ficado aberta.
Muito agitado, o Max telefonou ao Martim e, em voz baixa, explicou onde estava. Quando se juntaram todos novamente, resolveram entrar também e , qual não foi o seu espanto quando viram um grupo de miúdos inofensivos que apenas se divertia numa aventura nocturna na escola. Depois de lhes perguntarem como desapareceram no monte, ficaram a saber que por ali havia um túnel secreto e que os tais miúdos usavam para as suas brincadeiras misteriosas!
Afinal, o mistério foi resolvido e todos ficaram amigos, guardando aquele segredo para sempre!
FIM!
Trabalho realizado pelos alunos de Apoio ao Estudo, do 6.º F:
Lucas Carmo, Marcelo Sequeira, Matilde Silva, Pedro Pinto
Os alunos do Apoio ao Estudo elaboraram textos não literários, no âmbito da escrita criativa.
Assim, o grupo “fabricou” uma personagem e, então, nasceu uma estrela: a bailarina clássica Alice Giovanni.
Texto biográfico
Alice Giovanni
Alice Giovanni famosa bailarina clássica nasceu a 7 de Junho de 1962 em Penafiel, tendo a nacionalidade Portuguesa.
Passou a maior parte da sua vida com seu pai António Giovanni, sua mãe Genoveva Mendes, sua irmã Maria Inês e seu irmão Rui Pedro.
A sua infância foi dedicada ao ballet, tornando-se uma grande bailarina. Ela ganhou o primeiro prémio no concurso de bailado infantil com 12 anos. Aos 21 anos, já era a primeira bailarina da Companhia de bailado da Fundação Calouste Gulbenkian.
É uma figura magra, de estatura média, cabelos longos, castanhos e encaracolados.
É muito divertida, serena, empenhada, determinada e sonhadora.
Casou-se com Cristiano Fonseca a 1 de Janeiro de 1987, um famoso fotógrafo que conheceu no seu primeiro espectáculo.
Texto não literário (Entrevista)
Nasceu uma estrela
Hoje vamos entrevistar a famosa professora de dança Alice Giovanni que teve a simpatia de se deslocar à nossa escola.
Repórter: Quando é que decidiu que gostaria de ser bailarina?
Alice: Em primeiro lugar, agradeço o convite para estar aqui. Em segundo lugar, a minha inspiração surgiu quando fui ver o espetáculo “O lago dos cisnes”. Achei os movimentos da bailarina principal muito encantadores.
R: Como foi a sua infância?
Alice: A minha infância foi muito feliz, cheia de aventuras, amigos e muito afeto.
R: Como conheceu o seu marido?
Alice: Eu conheci-o no meu primeiro espetáculo quando fui premiada num concurso da Companhia de Bailado Calouste Gulbenkian.
R: Alguma vez pensou em ter filhos?
Alice: Não, porque como estou sempre em digressão, entrevistas e espetáculos não teria tempo para cuidar deles nem para lhes dar atenção.
R: Qual foi o momento mais emocionante da sua vida?
Alice: (suspiro/ sorriso) Penso que foi no dia que, ao sair de um dos meus espetáculos, uma menina me abordou dizendo que eu a inspirava para ser bailarina. Emocionei-me muito!
R: Quais são os seus projetos para o futuro?
Alice: Pretendo continuar a dar aulas de dança até à minha reforma. Depois, quero escrever a minha autobiografia sobre tudo o que eu aprendi para poder passar para as gerações futuras e para inspirar novas pessoas. Pretendo terminar a minha vida na minha casa com a minha família.
R: Que conselhos daria atualmente para quem quer iniciar uma carreira de bailado em Portugal?
Alice: Em primeiro lugar quando se faz uma opção de vida deve-se trabalhar muito e nunca desistir. Em segundo lugar, aconselho a que tenha sempre um plano B e que tentem ser felizes.
R: Agradecemos por nos ter dado um pouco do seu tempo. Desejamos-lhe uma vida feliz e muito sucesso!
Textos elaborados pelos alunos do 6ºC, no Apoio ao Estudo, com a colaboração da professora Edite Alves:
Rafael Gonçalves, N.º 5; Guilherme Ribeiro, N.º 8;
Do lado de fora da minha janela, reparei numa personagem muito interessante. Era um rapazinho muito pequenino, mais parecia um aluno do infantário! Era muito magrinho e caminhava com um passo muito lento.
Foi então que tive uma ideia genial: decidi segui-lo, dizendo à professora que necessitava de ir a casa de banho.
Pus-me a caminho como se fosse um espião daqueles que nunca falham. Vocês nem imaginam o que aconteceu! A criatura muito franzina, ganhou velocidade e foi de encontro à parede da sala dos professores! Eu nem podia acreditar no que estava a ver: o rapazinho desapareceu através da parede!
Fiquei nervoso! Então, depois de pensar um pouco, resolvi tocar na parede para ver se era uma parede normal ou especial. Nada aconteceu. Era completamente normal. Pensei durante algum tempo até concluir que o melhor seria ganhar coragem e atirar-me também contra a estranha parede.
No momento do impacto, ia cheio de medo e, ao mesmo tempo, cheio de curiosidade. Senti uma espécie de formigueiro e vi uma explosão de cores. Quando tudo acalmou, percorri um longo corredor que ia dar uma porta…
Por uns momentos, senti-me assustado, mas tive que continuar para descobrir o que havia para lá daquela porta e o que teria acontecido ao miúdo. Muito vagarosamente, abri a porta e … imaginem! Era uma sala gigante, cheia de doces maravilhosos, onde também havia uma máquina de café, outra de gelados e outra de chocolate derretido! Era o sonho de qualquer pessoa!
No meio daquele paraíso doce, estava o nosso misterioso rapaz. Agora, ele já tinha um aspeto forte, mais alegre e animado! Só tive tempo de apanhar um punhado de doce antes de ver o rapaz desaparecer por outra porta igualmente misteriosa. Decidi segui-lo! Do outro lado daquela passagem, infelizmente, nada havia de extraordinário. Apenas havia o lado de fora, o lado normal da sala dos professores!
No final desta curta e fantástica aventura, apenas fiquei a saber este precioso segredo que tenciono usar muitas vezes e apenas partilhar com as pessoas que mais amo.
Texto original, criado pelos alunos do 6ºC, no Apoio ao Estudo, com a colaboração da professora Edite Alves:
Numa aula de poesia, que coincidiu com a visita do biólogo da CML para a oferta dos cantis, os meninos do 6º E fizeram poemas para agradecer a dita oferta.