Era uma vez dois amigos muito chegados, o Tomé e o Tomás, que andavam a passear, pois adoravam as paisagens de Sintra, a terra onde eles moravam.
Passados dias o Tomé fazia anos e o Tomás ficou de fazer um bolo de ameixas e morangos e com uma cobertura divina de chantili. Mas, muito atarefado com os filhos e o emprego, deixou o bolo para a última da hora.
Ora havia ele de pegar no telemóvel e reparar que o Tomé lhe tinha mandado uma mensagem a dizer para não se esquecer do bolo. Mas era tarde demais, o Tomás, “mega” aflito, foi até à feira, comprar a fruta para o bolo, mas ele nem reparou se a fruta estava boa ou se estava passada.
Quando chegou a casa deitou as mãos à massa: farinha para ali, ovos para acolá, a fruta aqui e pronto meteu no forno. Quando o bolo saiu do forno, toca a correr para a casa do Tomé.
Enquanto comia o bolo, o Tomé reparou imediatamente que ele estava péssimo e comentou-o com o amigo e avisou-o de que para a próxima o chamava e se divertiriam os dois a fazer o bolo.
Era uma vez um cavalo que habitava perto do monte Olimpo. Nesse local também vivia uma gata muito, muito, muito preguiçosa.
Num belo dia de sol, a gata encontrou o cavalo a colocar cercas e pedras em volta de sua casa e, achando aquilo muito estranho, perguntou-lhe:
- Porque estás com todo esse trabalho?
- Ia agora mesmo avisar-te que amanhã Zeus irá mandar a maior tempestade de sempre!
- Oh! Acreditas mesmo que isso irá acontecer?
- Não tenho a certeza, mas mais vale prevenir...
No caminho para casa a gata pensou: “ Se a tempestade vier, o que é pouco provável, logo se verá…”
E assim foi. No dia seguinte, o céu estava escuro como a noite e estremecia com o assustador ruído dos relâmpagos! Quando avistou a sua casa a ir pelos ares e todas as coisas de que gostava a desaparecerem, a gata ficou apavorada!
A única casa que resistiu à tempestade foi a do cavalo.
Desde aquele terrível dia a gata deixou de ser tão preguiçosa e começou a pensar mais no amanhã.
Um dia a cadela convidou a gata a ir jantar a sua casa. Para tratar bem a sua amiga, ofereceu-lhe peixe e, para si, pôs um bom pedaço de carne tenra e apetitosa.
Quando a gata chegou, agradeceu à cadela por ter pensado nela e disse que ia retribuir o gesto da sua amiga cadela.
No dia seguinte a gata convidou a cadela para ir lá jantar e a cadela foi.
Pensando na sua amiga ofereceu um pedaço tenro de carne à cadela e para si um bom peixe.
A cadela ficou feliz por a gata se ter lembrado de si e levou-lhe um saco cheio de peixes e a gata retribuiu com um saco cheio de carne tenra.
Elas ficaram tão felizes pelos presentes que até decidiram fazer um belo piquenique no parque.
Era uma vez um urso que andava a brincar com os amigos pelo bosque.
Estava-se a aproximar o inverno e ele sem colher nada nem armazenar alimento. Ao contrário, a formiga estava muito preocupada em recolher o seu alimento.
Uns dias mais tarde, a formiga foi ao bosque muito preocupada com o sei amigo urso e quando lá chegou, viu-o a jogar futebol com os seus amigos.
A formiga avisou o urso que o inverno se aproximava cada vez mais rápido e ele, sem preocupações, disse-lhe que não se importava.
Passou-se o verão e chegou o inverno e estava muita neve e frio fora de casa.
A formiga estava refastelada a ver a telenovela que estava a dar quando ouviu o som da sua campainha a tocar. Ela foi abrir a porta e era o seu amigo urso. Este disse-lhe que não tinha casa mas tinha alimento.
A formiga deixou o urso viver na sua velhinha casa. Mal entraram, ficaram os dois refastelados a ver a novela e a comer bolachas.
Era uma vez uma ratinha que se chamava Beatriz que andava na escola e tinha teste de português na quinta-feira.
A mãe dela andava desde segunda-feira a dizer-lhe para ela estudar, para saber toda a matéria, mas ela fazia de conta que não ouvia.
Passavam os dias e ela ainda não tinha pegado nos livros. Chegou a quarta-feira e ela lembrou-se de ir estudar.
Finalmente, chegou o dia do teste e depois não conseguiu fazer tudo, pois não tinha estudado o suficiente.
Quando foi para casa e contou à mãe o que tinha acontecido. A mãe por um lado ficou chateada, mas por outro lado ficou contente por ela ter aprendido a lição.
Desde aí a ratinha Beatriz nunca mais fez tal coisa e todos os dias estudava um bocadinho.
A moralidade desta história é: “ Mais vale prevenir do que remediar.”
Era uma vez um rato chamado Miguel que tinha um baloiço em casa. Enquanto andava no seu baloiço cantava a seguinte canção: “Baloiço para aqui, baloiço para acolá e o Miguelito anda sempre no ar!”
Cantando isto o Miguel sentia-se feliz e orgulhoso de ser o único dos seus amigos que tinha um baloiço em casa.
Um dia o Miguel brincava tranquilamente no seu baloiço quando, de repente, ouviu um barulho. O Miguel ficou pasmado ao ver que o seu baloiço tinha rachado. Ele não ligou e pensou que era uma coisinha de nada. Continuou a brincar e tanto andou, andou, andou que se deu conta que o seu baloiço tinha partido. Nessa altura foi rapidamente chamar o pai:
- Pai, pai o meu baloiço partiu!
- Miguel, conta-me o que te aconteceu para o baloiço partir- disse o pai.
Eu estava a andar no meu baloiço quando de repente ouvi um barulho, olhei para trás e o baloiço tinha rachado mas eu não deixei andar, pois nunca pensei que me pudesse acontecer isto!- exclamou o Miguel.
- Devias-me ter chamado logo quando ele rachou, porque assim preveníamo-nos para não acontecer o que aconteceu! Sabes, Miguel, agora o teu baloiço vai ficar com um aspeto horrível!- disse o pai
- Nunca mais deixarei que as minhas coisas se partam por minha culpa!
O Miguel percebeu que quando o seu baloiço rachou devia ter chamado logo o pai, para não ficar com um baloiço com um aspeto horrível.
Era uma vez uma gata que decidiu convidar os seus colegas para um lanche lá em casa, mas ela não sabia o que iria fazer para eles. Então foi a casa da sua prima Maria e perguntou-lhe se a podia ajudar a fazer alguma coisa para o lanche. E ela lá a ajudou.
Foram para casa e, quando chegaram, pensaram em fazer um bolo de chocolate. Começaram a fazê-lo e, nessa altura reparou que lhe faltava o chocolate. Então a Maria disse:
- É melhor ires buscá-lo ao supermercado enquanto eu fico aqui a tratar do forno!
E a gata respondeu:
- Não, deixa estar, fazemos sem chocolate.
E a sua prima exclamou:
- Mais vale prevenir do que remediar!
E ela:
- Ok! Vou buscá-lo!
Foi assim que fez um bolo maravilhoso, graças à sua prima Maria.
A moralidade da história é: “Mais vale prevenir do que remediar”.